E ai - respondeu com desdem.
Está sozinha aqui? - agora um pouco mais tímido.
É assim que eu ando - ainda não sabia de onde vinham as perguntas, sua concentração era somente no show.
Qual o seu nome? - sabia que não tinha chance, mas ao menos poderia ouvir sua voz um pouco mais.
Não se preocupe com isso, eu também não lembrarei do seu amanhã - sabia de sua beleza e não gostava de abraço, era a garota mais fácil, no mais difícil que alguém pudesse ser.
Opa, pera lá, eu não sou desses, e não quero que você se sinta assim ao meu lado - Arrependeu-se do que disse.
Ah, é? - riu - e você quer que eu me sinta como? - o olhou pela primeira vez, era atraente.
Como alguém que quer viver cada momento intensamente, e esse é um momento - Se orgulhou de suas palavras - Um momento que só depende da gente pra ser quem sabe mais um, ou uma noite em que não precisaremos de fotos para nos lembrarmos perfeitamente.
Não disse nada, a menina, o olhou com olhos de quem vê a notícia do Osama morto, não sabe se acredita, se comemora, se ri, se faz piada, se é indiferente, ou se é façanha para ser ganha, como poderia ser do Obama para ser reeleito. O beija.
Gosto das suas pernas - o menino as aperta, era com certeza o mais belo corpo que já teve em mãos.
Gosta? hoje elas são suas, o que mais você gosta? - há tempos não se encantava ou desejava ser desejada.
Vou te falando no caminho, e te mostro no seu apartamento, você tem um? - falou pausadamente entre os intervalos de seus beijos.
Sim, nos leva? - respondeu com a cabeça virada tendo o pescoço devorado.
Ei, qual o seu nome? - perguntou a menina, ao ser acordada com os passos dele.
Não se preocupe, eu também não lembrarei do seu, obrigado pela noite, tenha um bom dia - disse ele fechando o zíper e indo embora sem olhar para trás.
Tomou o seu café da manhã, uma dose de tequila e um cigarro, talvez precisasse de foto.
)): Precisei de fotos, também.
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