o mundo espera a diversidade classial.
por isso você levanta todos os dias, estuda ou trabalha, toma o mesmo café e lê o mesmo jornal, e tanto faz se lá fora chove ou o sol indica Rio 40 graus, você não vai reparar, alem do mais seu carro tem ar condicionado. o caminho do trabalho é sempre o mesmo, os mesmo carros, aquela mesma moto que sai cortando o estacionamento tedioso, e te estressa, talvez porque ele chegará na hora e você não, os mesmos semáforos, e até chegar em seu escritório é mais uma sensação vazia (isso se você reparasse nas sensações) de corpos servintes, ninguem se olha, se ouvir um bom dia, certamente ouvirá aquela mesma voz mais tarde, precisando de um favor seu, mas relaxe e ajude, você precisará dela também. o cansaço chega, você produz menos. "um café por favor". até que ele chegue você embarcou no fantástico mundo de bob, os números se transformam em bancos de praça, e, as linhas, apenas a calçada da praia, lá tambem parecem ser as mesmas pessoas, os mesmos trajes, as mesmas manias contras e a favor do sol. uma mulher te corta na fila do sorvete, você se irrita, ela te olha, você esquece, pelo sorriso. que linda é aquela boca que sorri pra ti, você então demonstra não se exautar com o corte não intencional. pera, o que? é claro que você se importou, vai começar a gritar. mas, ela se vira, e o cabelo tambem, fio a fio, que antes de seguirem livres, assim como os passos pela areia, toca seu rosto e te fazem arrepiar, alem de deixar por minutos o perfume em sua pele. arrepio? cheiro? pele? sorriso. ha tempos você não sabia o que isso significava. e a mulher caminha em direção aquela imensidade infinita, inundada, cheia, completa, o mar. o mar, você sente inveja dele por um momento, todo dia é dia de praia para o mar, toca pessoas, pessoas, pele, aquela mulher, a pele dela. e, cade ela? facilmente você a encontra, como não encontra-la, está conversando com, você acha, uma amiga, as duas conversam sobre ao que parece, o melhor assunto do mundo, e, mesmo sem ouvi-la, consegue fantasiar uma linda história saindo daqueles lábios tão perfeitamente desenhados, que parecem te chamar para beber um pouco de toda aquela alegria. e você ama seu jeito quando ela escuta, coçando a ponta do queixo, esperando a vez de falar. "vou falar com ela....". "oi? olá? sr. seu café". você disperta, o café está amargo, assim como a volta a realidade pareceu amarga. tanto faz os trabalhos não terminados e seu carro na garagem, você já saiu e já está pela cidade, a pé. chuva, começa a chover e o frio, os pingos na pele, o vento, que sensação maravilhosa, repare, você descobriu agora que está vivo. no caminho tem praia, quase deserta, sempre tem alguns poucos boemios, que fazem música no violão em cima da música do mar. o lugar em que você está parado agora é bem longe de sua casa. metrô. algumas pessoas dormem, outras lêem, outras escutam música, outras parecem mortas. e você, o que parece? mais um deles em dia atípico, na verdade você não sabe o que parece, e nem quer parecer. "boa noite, olá, como vai?". quantos rostos se espantam ao te olhar, e, acredite, é o seu rosto diariamente. ''tchururu, pam pam, taclibum!" e mais pessoas se assustam. "tchururu, pam pam, taclibum!" sorrisos. como eram lindos, então alguns acordam, na verdade nem tinham sono. um senhor de cabelo grisalho escapa um olhar por cima do livro, o jovem de mochila no colo tira o fone de ouvido. alguns se empolgam e, aprendendo o som que você criou, totalmente ignorante de partituras, fazem dela, a sua música, um som mais vibrante e forte, recheada de vozes. e mais risos, que música linda é a risada, que belo desenho aquelas expressoes felizes, os sorrisos. que namoro delicioso é aquele de todos em um relacionamento só. seu ponto chegou. com muitos acenos e aplausos você deixa o vagão, sem esconder que o sorriso maior é o teu. sobe o elevador sorrindo, procura a chave no bolso do paletó. ao entrar, o apartamento está tão vazio, ainda que repletos dos mais luxuosos móveis. está escurto, tambem. e o silêncio é cortado pela campainha. "Desculpe, estou perdida". de fato, não era aquele apartamento o que ela queria, não era você quem ela procurava, não eram suas palavras que ela esperava, mas, depois que ali entrou, não precisou de mais nada. a garota da praia!
hehe :}
não tenha vergonha das coisas que escreveu no seu diário de doze anos, seus textos e poesias aos quinze, o que você escreve hoje faz sentido, certo? um dia aquelas palavras também fizeram, vamos respeitar as fases da vida, e lembra-las com orgulho!
ass: hiperatividadeastresdamanhã.
vamos respeitar as fases da vida, e lembra-las com orgulho! aplausos.
ResponderExcluirJuh? ative o acesso ao seu perfil para eu visualizar?
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