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quarta-feira, 24 de março de 2010

e se tratando dele..

machuca o mesmo tanto.
e vamos de lembranças, também.. e sim, são aquelas de pais e filhas, que de modo geral são cliches, mas represtam tudo na vida de ambos, aprender a andar de bicicleta, escrever, ler, nadar, andar, falar, de como se portar com as pessoas, com as situações da vida, escola, faculdade, primeiro emprego, em tudo e pra tudo na minha vida, sempre tive a assinatura embaixo do meu pai, e até então nunca algo tinha me feito mais feliz do que fazer alguma coisa e ver seus olhos orgulhosos! deixa-lo triste, decepcioná-lo dói tão mais em mim, eu sempre quis ser tudo o que ele quis pra mim. por vezes, não to jogando na cara, e nem me arrependo, desfiz escolhas e deixei de ser quem eu sou pra fazer e ser aquilo que o deixava mais feliz.
eu sou feliz, eu trato bem as pessoas, não me anulo mas também não passo por cima de ninguém pra me dar bem, eu aprendi com ele. e aprendi também a não deixar ninguém passar por cima de mim, igual, porque eu sou muita coisa, eu sou a filha dele!
ter tomado a atitude que eu tomei, confesso que foi loucura, agonia, ansiedade, o magoou, e eu sabia que isso ia acontecer, eu queria que ele soubesse que em momento algum eu fiquei totalmente feliz, longe, meu coração tava partido junto ao dele, e por isso voltei, pra pedir perdão e ir embora de novo, felizes, continuando a ser pai e filha. só não entendo esse bloqueio que a gente tem um com o outro de falar do que a gente sente, ou até de dizer não, a culpa nunca é dele, a culpa nunca é minha, e se eu estou demorando a traçar o que eu quis pra mim, foi porque ele me pediu pra ficar e fazer uma pequena coisa, e eu fiquei de coração aberto para que ele visse que eu também faço por ele, e ele não percebeu. me sinto uma péssima filha por não saber dizer isso a ele, e estar desabafando em um blog que só eu leio. eu vou arrumar um jeito, um dia, de mostrar que ele é o homem da minha vida, que eu não desejaria outro pai pra mim, só ele serve, e que eu tomar essa atitude, não estou o abandonando, o trocando, é um momento meu e eu preciso, e vou de novo, com o coração partido, de novo.

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