sábado, 4 de maio de 2013
É só uma questão e nada mais, acho.
As vezes em dias de desânimo, qualquer visita, qualquer puxão ou empurrão, nos arranca do sofá num sábado a tarde. Só que todas as pessoas tem um alguém em que, dependendo do dia, se esse copo de energia não vier dela, não se levanta. É muito bom dizer que por anos tive. Se fosse por tristeza, preguiça, cansaço, carência, mimimi, ela estava ali, me fazendo o que mais ninguém poderia, me levando pra vida. Eu não sei o que aconteceu, ou o que não aconteceu, se a culpa é minha ou se não tenho nada a ver com isso, mas, nesses dias, ela entende que eu não estou disposta e me deixa pra tras. Eu vejo em seus olhos que, na verdade, sua vontade é que eu crie forças para estar junto em qualquer lugar, em qualquer momento, mas forças pra segurar minha mão, não tem mais. E o que me desanima mais, é que se eu vou pra estar junto, fico junto sozinha do mesmo jeito. Quanto melhor e mais bonita ela está, mais longe fica. Então fico pensando em casa se a gente se perdeu um pouco ou se eu sou exigente demais e realmente atraso uma vida. O que eu sei é que nesse ponto eu não toco, porque ela não entende que é só um ponto e poe tudo o que a gente é em jogo, é sempre aquele velho discurso sobre tudo o que faz por mim, me fazendo parecer alguém que não faz nada.
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