cheguei a muitas conclusões neste sábado e domingo, uma delas é que cansei de admirar demais as pessoas, não que estas não mereçam. fiquei comparando sobre ser o centro das atenções, ou ser melhor amiga do centro das atenções. foram dois dias lindos. eu vi pessoas que se gostam e se amam com profunda sinceridade, mas tendo a preferência por um e outro, pelo que ele tem, pelo que fez da vida, por quem tem na vida. pensei muito sobre mim, especialmente, e essa minha preocupação doentia bem libriana de agradar. fiquei pensando sobre o que eu gosto, de viver hoje sem programar o que farei amanhã, não gosto de hora pra acordar ou estar em algum lugar. e, fuck, não sou admirada por isso, na verdade tenho sido admirada por ter voltado pra casa (?), acho. e o assunto sobre quem eu sou, não é mais o que eu gosto e o que eu faço, mas sim o terceiro vestibular que prestarei. eu sou tão burra e irresponsável por não me preocupar tanto com a faculdade?
perto de alguns amigos eu pareço tão mais legal e divertida, com muito mais a dizer, do que as pessoas que seguiram o caminho 'certo'. mas perto de todo o resto eu sou mais um membro, gente boa e tals, é. eu tenho que fazer uma faculdade que me faça rica, não feliz, comprar um apartamento na capital do Brasil e ter dois filhos, dai, quando leva-los para passear, todos vão querer minha companhia.
eu quero estar presente nos almoços de domingos em família também, colocar um biquine e ir ao clube com meus filhos, ter tudo o que terei por trabalho...mas, sai, eca, tenho repulsa a rotina, a programar minhas horas, a ter um lembrete, minhas agendas sempre ficaram em branco, ou no máximo um rabisco sobre a cara feia da professora.
tanto faz, o que eu queria agora era dizer a você, que é uma aventura pra mim, daquelas que te deixam em êxtase, viagens sem precisar voltar, é meu único cronograma da vida.
vou me casar com você e nossa vida será uma eterna lua de mel, cada segundo em um lugar diferente. tô sentindo sua falta, e o tanto que eu tenho disfarçado isso parece que fez piorar a saudade. não quero pânico sobre o que ser, até porque cada dia eu quero uma coisa diferente, então, porque não fazer diferente todos os dias? só o que não muda, é ter você.