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terça-feira, 13 de maio de 2008

nem você sabe, quem dirá eu!

eu não sabia muito no início, que você cantava, que você na verdade só disfarçava mas escrevia tão bem quanto um bom livro, eu sabia apenas que você era a história de um bom livro, e, acredite, nunca canso de ler! isso é surreal porque eu juro pra mim mesma, e eu não minto pra mim, nunca te fiz mal, nem quis mal, e hoje assim tão longe, mais que toda essa distância, eu vejo você dizer, escrever, que eu sou praticamente um inferno! se não foi com a minha cara ou não gostou de quem sou eu, era tão mais maduro me dizer, trocar o atual e-mail por um velho telefonema e me dizer 'não quero mais, não era o que sonhei' ou me xingar de pés as cabeças me dizendo o que eu fiz. você me fez sentir culpa pelo fim e suas palavras grosseiras. O que levo pra mim é o bem estar comigo mesma, eu te amei cada segundo e não fiz qualquer coisa sabendo que te machucaria, eu achei que te amava do jeito mais lindo que alguém podia amar uma pessoa, e, sinceramente, ainda acho isso, mas se jogar tudo pro alto é mais fácil pra você do que deixar tudo claro pra mim, não é pra ser, nunca foi, olha o que a gente passa. mas eu aprendi a ser mais realista, talvez até fria, isso nos poupa do tombo, ainda mais tombos surpresos. Não vou dizer se estou triste ou feliz porque, caso leia isso, não quero que você saiba de mim.

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